O número de empregos formais gerados em Santa Catarina alcançou 2,274 milhões em dezembro de 2014, com crescimento de 2,85%, comparado a 2013. Os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) foram divulgados nesta quarta-feira (9), pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. Em valores absolutos, foram criados no estado, 63 mil postos de trabalho em 2014.
Dias destacou o bom desempenho dos setores de Serviços e Comércio no estado.
“Estes dois setores, garantiram a criação de 47,5 mil postos de trabalho, com saldo positivo superior a 8%”, ressaltou, acrescentando que “em Santa Catarina, apenas o setor Extrativo Mineral apresentou retração”.
O setor de Serviços foi responsável pela criação de 36 mil postos de trabalho (+5,47%), seguido pelo Comércio, com um saldo positivo de 11,5 mil postos (+2,58%).
O ministro também chamou atenção para o rendimento real do trabalhador catarinense, que apresentou aumento de 3,75% em relação a 2013. “O salário médio passou para R$ 2.996,00. Essa valorização salarial é consequência do aumento na remuneração média tanto para homens, como para mulheres”, observou. O ganho salarial para homens em Santa Catarina foi de 3,78% e para mulheres de 3,78%.
Por grau de escolaridade, o estoque de emprego formal manteve a liderança entre os trabalhadores com ensino médio completo (994.757), seguido pelos trabalhadores com ensino superior completo (389.752) e com ensino fundamental completo (311.026).
Os estados do sul do país, juntos, geraram 134,9 mil postos de trabalho, com a maior expansão positiva entre as regiões, na ordem de 2,64%.
No Paraná foram criados 45.750 postos de trabalho formais e no Rio grande do Sul, 26.188. Na região, em 2014, o estoque de empregos chegou a 7 milhões.
No País – Os dados da RAIS 2014 mostram um crescimento de 1,27% no estoque de trabalhadores formais com relação a 2013, indicando a geração de 623,1 mil postos de trabalho no país. O crescimento na elevação do emprego formal foi de 1,45%, com 580,6 mil contratações celetistas, além do aumento de 0,47% no contingente de estatutários, com uma expansão de 42,5 mil vagas. “Mesmo com todos os problemas que vem enfrentando, o País manteve a geração de empregos e a apesar da desaceleração, mantivemos a criação de vínculos com ganhos reais de salários”, afirmou o ministro.
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego